Lisboa, 11 jul (Ecclesia) – Um estudo da Juventude Operária Católica (JOC), a nível nacional, mostra uma realidade marcada pela “precariedade, pressão e medo”, sobretudo na transição da escola para o mercado de trabalho.
Em entrevista à  ECCLESIA, a presidente deste movimento católico juvenil frisa que hoje, devido às dificuldades que encontram, as novas gerações “não se sentem parte da classe trabalhadora”.
Ao mesmo tempo não conseguem “dar voz” aos “casos de pressão que vivem nos seus locais de trabalho” nem “àquilo que os preocupa”, e por isso “cada vez mais estão a refugiar-se em si mesmos”.
Em primeiro lugar foi feito um inquérito alargado para “perceber, não só dentro do movimento, mas também fora”, como é que os jovens “se sentiam” em relação a estas matérias.
A partir dos resultados dessa consulta, a JOC avançou para a realização de “debates” dentro das suas estruturas, nas várias regiões do país, para ir ao encontro de “casos concretos” e “não se ficar pelo abstrato”.
É nesse sentido, para despertar a sociedade para estas problemáticas, que a JOC vai concluir esta campanha nacional com um encontro alargado em Aveiro, no Centro Cultural de Congressos daquela cidade.
O evento tem início marcado para as 9h00 e vai incluir, ao longo do dia, diversas atividades lúdicas, formativas e musicais, e também uma celebração eucarística presidida pelo bispo de Aveiro, D. António Moiteiro.