A igreja que integrava o Bairro Salazar, da Sacor, resultou de um projecto do arquitecto Esteves Hilário e foi construída segundo as determinações sobre liturgia e arte sacra determinadas no concílio ecuménico Vaticano II.

Tinha capacidade para 400 lugares e era ornamentada com obras de arte, destacando-se os mosaicos com cenas da vida da Sagrada Família na parede principal, obras do Pintor António Lino no vitral do baptistério e esculturas de Joaquim Correia, uma Sagrada Família e um Santo António.

Foi inaugurada no dia 22 de Julho de 1965.

A igreja que integrava o Bairro Salazar, da Sacor, resultou de um projecto do arquitecto Esteves Hilário e foi construída segundo as determinações sobre liturgia e arte sacra determinadas no concílio ecuménico Vaticano II.

Tinha capacidade para 400 lugares e era ornamentada com obras de arte, destacando-se os mosaicos com cenas da vida da Sagrada Família na parede principal, obras do Pintor António Lino no vitral do baptistério e esculturas de Joaquim Correia, uma Sagrada Família e um Santo António.

Foi inaugurada no dia 22 de Julho de 1965.

Contributo para a história da construção da capela de Nossa Senhora da Paz no Bairro da Fraternidade

Viviam-se dias difíceis no início da década de oitenta do século passado. O bairro agora denominado Bairro da Fraternidade, desenvolveu-se desde os meados dos anos sessenta agregando vários lugares nomeadamente Vale do Grou, Pau da Bandeira entre outros.

A capela de Nossa senhora da Paz, veio a ser construída no lugar do Vale do Grou. No ano de mil novecentos e oitenta, por iniciativa do Sr. Padre João de Brito Atanásio, foram promovidas reuniões da comunidade católica que culminaram com celebração regular da eucaristia dominical em espaços particulares cedidos para a realização das celebrações. No início de 1982 já se celebrava a sagrada eucaristia todos os Domingos e dias Santos de Guarda, inicialmente na casa do Sr. Moreira, na Rua Combatentes da Grande Guerra.

A comunidade cresceu e começou a sentir-se a necessidade de encontrar um espaço inteiramente dedicado à oração e ao serviço sócio religioso. Nascia assim a intenção de se construir uma igreja no Bairro da Fraternidade.

Foi então constituída a Comissão Fabriqueira da Igreja do Bairro da Fraternidade, que viria a dar lugar ao Conselho da Fabrica da Capela do Bairro da Fraternidade, cujo ato de constituição oficial se realizou em 22 de Março de 1983, na Chancelaria do Patriarcado de Lisboa, tendo sido nomeados para o primeiro conselho os senhores: Padre Manuel de Almeida Atanásio (P. João de Brito, Congregação dos Padres dos Sagrados Corações), Agostinho Simões Pipa, João Madeira Jorge, José Monteiro Durães, Jorge Ribeiro, Norberto Pereira do Cabo e Jacinto Miguel.

Nos finais de 81, inicio 82, foram estabelecidos contactos com o gabinete para a construção das novas Igrejas do Patriarcado de Lisboa que viria a dar a sua colaboração na elaboração do projecto de arquitectura, sob orientação do Sr. Arq. Pimentel, ficando a cargo do Sr. Eng. Manuel da Neves a responsabilidade do projecto de estrutura.

Em Setembro de 1982, já os trabalhos de terraplanagem estavam concluídos e procedia-se aos trabalhos de abertura de cabocos e de armação de ferro.

No carnaval de 1983, após um sábado de trabalho do Sr. Fonseca (armador de ferro), o Sr. Agostinho Pipa, ajudado por Paulo Simões, Sérgio Simões e Pedro Silva, deram inicio aos trabalhos de construção da nossa Igreja implantando o primeiro pilar, dando assim inicio à obra que hoje acolhe o serviço socio religioso da nossa comunidade Cristã Católica do Bairro da Fraternidade.

Após 14 anos de muito trabalho de toda a comunidade, no dia 20 de junho de 1997 realizou-se a cerimónia de Bênção da Igreja e Sagração do Altar da Eucaristia. Esta cerimónia foi presidida pelo Sr. Bispo coadjutor do Sr. Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, sendo cocelebrantes, o Sr. Padre João de Brito Atanásio, principal impulsionador desta obra e o Prior da paróquia da Bobadela, Sr. Padre Virgínio Oliveira.

Foi convidado a fazer a entrega da chave da Igreja ao Sr. Bispo em nome de todos quantos trabalharam e contribuíram para a construção da obra o Sr. Agostinho Simões Pipa.